terça-feira, março 10, 2009

Dieta Fácil




Fazer dieta é muito fácil. 
É só cortar o açúcar,  o chocolate, as frituras, as massas, os molhos, as bebidas alcoólicas, os pães, as sobremesas, os biscoitos...
... e os pulsos.

PS: Post dedicado à querida Valéria Dominato ("A barriga deve ficar uma rÔcha!", com seu sotaque espanhol...), minha professora de Pilates, e à Dra. Marlene Maeda ("Combinado?", com seu equilíbrio oriental), minha nutricionista. Depois dos 30, meu bem, a gente tem que se cuidar... 
Ah! E também à amiga Pilar Valdivieso que me enviou este textinho por e-mail.

segunda-feira, março 02, 2009

Publicidade: um bem necessário

Blogs são espaços nos quais manifestamos sentimentos e opiniões sobre assuntos ora prosaicos, ora polêmicos. Neste post, vou logo avisando: caminho em terreno minado.

Tenho lido com alguma freqüência notas no Meio e Mensagem Online sobre os trabalhos de algumas organizações cuja principal bandeira é a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes no que diz respeito às relações de consumo. Em outras palavras, pregam ações contra tudo que possa levar os pequenos e os púberes ao consumo excessivo, ao dito consumismo. Notícia publicada esta semana no site diz que uma destas organizações, a Instituição ALANA, apresentou denúncia ao Ministério Público contra a Maurício de Souza Produções pedindo o fim da publicidade nas revistas em quadrinhos.

Em primeiríssimo lugar, respeito e creio serem necessárias e saudáveis iniciativas “fiscalizadoras” para evitar excessos, manter e incentivar o debate sobre estas e outras questões. Mas...  Manifestações que pregam soluções sem consenso, sem meio termo, e em certa medida ignorando parte dos fatos, sempre me soam utópicas, descoladas da realidade. E, desde o me ponto de vista, tendem a ser ineficazes.

Sobre este assunto em particular e antes que as pedras sejam atiradas, parece sensato avaliar em que medida se participa e se depende desta sociedade que tem o consumo como uma de suas principais forças motrizes.

Fato é que grande parte da cultura que fruímos é patrocinada pela publicidade. No caso dos quadrinhos da Turma da Mônica - que tanto incentivamos nossos pequenos a lerem como um primeiro e prazeroso contato com o fascinante mundo da leitura... - certamente só preço de banca não “paga” o trabalho e os insumos empregados para colocá-los em circulação. E isso acontece com grande parte dos conteúdos de informação e entretenimento gerados mundo afora. São no fim das contas patrocinados pela publicidade.

Como publicitária, acredito que a publicidade tem sim poder de influenciar (não de determinar!) condutas de consumo. Nas aulas que leciono no curso de graduação em Publicidade e Propaganda da Unicep, procuro sempre trocar figurinhas com meus alunos, provocando-os a pensar sobre a importância de exercermos nossa profissão em suas várias frentes e facetas de forma ética e técnica, em resumo, de fazer a boa publicidade que informa, envolve e diverte, ignorando o rótulo de “malvados, cruéis e insensíveis” que muitas vezes recebemos.

Para concluir, a experiência tem mostrado que mais proveitoso e adequado sempre acaba sendo quando os anunciantes, os publicitários e as organizações que se prestam às críticas trabalham em conjunto, buscando um ponto de equilíbrio. No caso em questão e desde o meu ponto de vista, mais eficiente é educar para o consumo responsável, valorizar a boa publicidade, premiar veículos de comunicação que mantêm políticas comerciais atentas e restritivas a abusos de qualquer natureza. Em resumo, manter o diálogo. Pois, é conversando que a gente se entende!