quarta-feira, dezembro 17, 2008

Boas festas!

Caros Amigos,

Neste ano, minha mensagem de boas festas vem em forma de agradecimento. Ao final do 2008 concluo ser este o sentimento que melhor o resume.

Por isso, gostaria de dizer meu sincero obrigada às pessoas que estiveram ou se fizeram presentes neste período que foi a um só tempo de descobertas, desafios e de muitas, muitas alegrias.

O primeiro ano como mãe do primeiro filho é uma viagem prazerosíssima, mas também exaustiva e um tanto imponderável. E é aí que contar com os conselhos, a ajuda e a paciência dos amigos e familiares se torna esteio, fundamento, necessidade.

Assim, digo "muito obrigada":
ao Théo que revolucionou minha vida e a encheu de significado...
ao Ivan, que neste ano mais do que nunca foi minha outra metade, compartilhando cada momento, cada dúvida, cada alegria...
aos meus pais, sempre tão disponíveis e carinhosos, indo e vindo, telefonando diariamente, ninando a filha e o neto...
à Clá, que vestiu a camisa de madrinha, deu aquele "help" e aquele "alô amigo" nos momentos mais oportunos...
à Nena, que mesmo em um ano muito conturbado, de PGE, formatura, trabalho intenso, reservou tempo e energia pra nos ver e visitar...
aos meus sogros e ao Rodrigo por nos receberem sempre com tanta fartura de sorrisos, carinho e deliciosos quitutes (hummm!)...
à super Miriam, incansável e fiel escudeira, que cuidou de nós com tanta atenção e dedicação e que ensinou muito do que aprendeu com seus quatro filhos para esta mãe de primeira viagem...
à Juliana, sócia-amiga-confidente, pela paciência nos meus momentos de "crise existencial profunda", por tornar o trabalho mais leve, as tardes cheias de riso e, claro, pelas preciosas dicas da super mãe que é...
à Cassandra e aos amigos da Mansão Foster, pela amizade e o enorme carinho, "por não desistirem de nós" (hehehe) apesar das ausências...
aos compadres Claudia, Marcelo, Renata, Marcio, Fran e Broio, pelas visitas, encontros, papos, e-mails e compreensão quando não chegamos em tempo para um certo casamento por culpa de um cachorro atrapalhado...
à T'Inez, que ajudou muito na chegada do Théo e seguiu acompanhando tudo "de pertinho", sempre atenciosa e se fazendo presente...
às primas Isabel e Fernanda que também se fizeram presentes nos e-mails, nas mensagens, na luta por um ingresso pro show da Madonna (YES!), nas roupas bacaníssimas que o Théo herdou do Gabriel (tnks!)...
às superamigas Li, Lu, Claire e Ritinha, por todos os momentos compartilhados apesar da distância e pela cumplicidade de sempre (love you, chuchu!)
às "amigaspira", que muito me fizeram rir com as histórias impagáveis dessa turma e pelo encontro memorável deste ano (foi bom demais!)...
às amigas de berço Dani, Mari e Fê, por serem infalíveis e sempre prestigiarem os eventos importantes da nossa vida...
aos amigos blogueiros, pelo carinho, pelos posts e comentários neste ano em que fui muito pouco assídua ao mundo virtual...
e a todos os amigos, familiares, compadres e colegas que de perto ou de longe fizeram de 2008 um ano inesquecível. Valeu!

Um beijo enorme em todos e em suas famílias!
Que 2009 venha cheio de boas surpresas, realizações pessoais e profissionais.

Merci beaucoup!!!
Amanda

terça-feira, setembro 30, 2008

Álbum de família


Inspirada pela Anne, compartilho este momento do meu pequeno Théo. Neste domingo, em visita ao Parque Damha aqui em São Carlos, onde ele se deliciou vendo pavões, avestruzes e poneys. E nós, nos derretemos com cada gesto e sorriso seu.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Tempo


Tempo jóia rara
Bem infinito e etéreo
A um só tempo

Uns o multiplicam
Com malícia quântica
Outros o perseguem
Com avidez insana

Todos o querem
O desejam sempre e mais
Eu o conto muito
Pouco o guardo

Tempo
Oras, vai?
Horas vão

domingo, julho 13, 2008

O menino e a guerra



Estava lá no quarto da minhã irmã dando sopa. Resolvi sequestrá-lo. Devorei-o nas madrugadas. Um pouco à lá "A Vida é Bela", romântico, inocente, despretencioso, fui descobrindo "The Boy in the Striped Pajamas", John Boyne. Narração sob a ótica de um pequeno menino de 9 anos, alemão, filho de um comandante do exército nazista. Com a família, o garoto é levado a viver junto aos comandos de um campo de concentração e lá tenta entender o que acontece à sua volta. De forma sutil e doce, nos faz refletir sobre a segunda grande guerra, sobre guerras de então e de agora, sobre suas motivações. Estas certamente pequenas, diminutas, quase invisíveis. Para quem gosta do tema e de praticar o inglês com um vocabulário bastante simples (e antes que vire filme!), recomendo.

terça-feira, julho 01, 2008

Alegre mundo insano


"Cliente dispara contra gerente de um restaurante porque queria mais molho."

"Família que teve casa invadida por cadáver receberá R$ 35 mil."

"Mãe corta mesada de italiano de 61 anos e chama a polícia."

"Nepalês decepa sua própria mão para oferecer a deusa."

Adoro ler de tudo. Nos últimos meses, por absoluta falta de tempo, acabei alimentando este hábito com textos curtos, notícias breves, artigos enxutos. E acabei desenvolvendo um outro hábito. O de colecionar notícias pitorescas, algumas bizarras, que dão provas da loucura (ou diversão!) que é viver neste nosso mundo insano. É... Como alguém já bem disse, "de perto ninguém é normal". Aliás, curiosamente, esta máxima poderia substituir qualquer uma das manchetes anteriores. Não?!

sábado, junho 21, 2008

Hace tiempo, mucho tiempo...

Putz! Faz tanto tempo que não visito a blogosfera (será que ainda a chamam assim, ou já estou démodé?) que não me lembrava do endereço para postagem e me senti algo estranha ao visitar blogs de amigos. Por que tanto tempo? No meu caso, confesso: tenho alguma tendência a abandonar as paixões antigas para me entregar de corpo, alma e coração às novas. E, de repente, volto ao que deixei lá trás, normalmente menos apaixonada, mas não menos interessada... O cara, aquele austríaco metido a entender a cabeça da gente, deve explicar. Bipolar talvez? Instável? Tudo bem! Sem "nóias".



A nova paixão tem nome: Théo. E trouxe consigo todo um mundo de mudanças de hábitos, atitudes, ritmo, repertório e afins. Algo me diz que desta vez, já tendo virado amor e não deixado de ser paixão, vai ser pra sempre.... Ops! Talvez eu esteja curada.



Para entrar no clima, fui ler textos antigos do Sarau. E imediatamente agradeci ter dedicado tempo e fosfato para registrar aqui alguns sentimentos e idéias. Concordei com boa parte das linhas que digitei. Mas, de algumas coisas dicordei. De outras ainda ri. E, então, lembrei de um pensamento lido num livro de frases (de onde costumava - ou costumo! -tirar meus "posts de gaveta"....):


"Desconfio de quem não ri sobretudo de si próprio, e depois dos outros. Desconfio de quem se leva muito a sério".

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Ser mãe




Recebi este texto de uma amiga querida que, como eu, acaba de nascer mãe. Compartilho aqui no Sarau, emprestando dele as palavras para descrever muito do que tenho sentido...





Antes de ser mãe você fazia e comia os alimentos ainda quentes.

Não tinha roupas manchadas.

Tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe você dormia o quanto queria e nunca se preocupava com a hora de ir para a cama.

Não se esquecia de escovar os cabelos e os dentes.

Antes de ser mãe você limpava sua casa todo dia.

Não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe você não se preocupava se suas plantas eram venenosas ou não.

Imunizações e vacinas eram coisas em que nem se pensava.

Antes de ser mãe ninguém vomitou nem fez xixi em você, nem te beliscou sem nenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe você tinha controle sobre a sua mente, seus pensamentos, seu corpo e seus sentimentos.... dormia a noite toda ...

Antes de ser mãe você nunca teve que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.

Nunca chorou olhando pequeninos olhos que choravam.

Nunca ficou gloriosamente feliz com uma simples risadinha.

Nunca ficou sentada horas e horas olhando um bebê dormindo.
Antes de ser mãe você nunca segurou uma criança só por não querer afastar seu corpo do dela.

Você nunca sentiu seu coração se despedaçar quando não pode estancar uma dor.

Você nunca imaginou que uma coisinha tão pequenina pudesse mudar tanto a sua vida.

Você nunca imaginou que pudesse amar alguém tanto assim.

Não sabia que adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe você não conhecia a sensaçãode ter seu coração fora do seu próprio corpo.

Não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.

Não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.

Nem imaginava que algo tão pequenino pudessefazer-te sentir-se tão importante.

Antes de ser mãe você nunca se levantou à noite a cada 10 minutos para se certificar de que tudo estava bem.

Nunca pôde imaginar o calor, a alegria, o amor, a dore a satisfação de ser uma mãe.

Não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.

Por tudo e, apesar de tudo, obrigada, Deus, por você ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo, e por deixar-me compartilhar desse momento tão especial!


Autor desconhecido


PS: E... Não sabia que era tão craque em digitar e fazer quase tudo com só uma das mãos.