sábado, outubro 03, 2009

Blogar e desblogar

Estava dando uma volta pela blogosfera, num raro e luxuoso momento de ócio (criativo!). Reli alguns textos do Sarau (às vezes faço isso pra me "reencontrar comigo mesma"...), passeei por novos endereços, revisitei velhos amigos virtuais. Terminei meu tour pensando em como há gente diferente e interessante nesse mundo. E como alguns sabem concatenar os pensamentos. Quer ver? Dá uma passadinha no Tensa Intensa da Simone Schuck. Ela tem exatamente metade de minha idade (quer dizer, quase metade, pois ainda não cheguei nos 34, faltam exatos dois meses...) e já escreve com tanta maturidade e certeza sobre tantos assuntos. Andei discordando dela por lá, by the way...
E a Ana Carmen Foschini? Quero escrever como ela quando eu crescer! E por favor Ana, não desblogue. Blogueira-mãe, mãe-blogueira posta menos mesmo. Faz parte. Aproveitando o assunto desblogar (adorei o verbo, gosto destas invenções pós-moderno-midiáticas... rs), também já pensei no assunto, mas conclui que não tendo assumido compromisso com ninguém sobre quanto e como escrevo (ou posto!), vou aparecendo por aqui quando posso e me dá na veneta. Já se vão quase 4 anos de Sarau Balzac (dia 21 de novembro é o aniversário deste meu filhotinho). Quero chegar aos 10 aqui e aos 40 na vida assim, livre e respeitando meu tempo. Blogando e vivendo sem pressa.

quarta-feira, agosto 19, 2009

Vírus da felicidade


Não, não estou falando daquele vírus que anda famoso e povoando das manchetes aos papos de boteco... Falo das felizes ações de marketing viral mencionadas hoje em nota do Meio & Mensagem Online, sobre o sucesso de recentes vídeos britânicos.
Vale a pena conferir Evian Roller Babies, The T-Mobile, CadBurry Eyebrows e Extreme Sheep LED Art para Samsumg.
Já bem alguém disse, rir é o melhor remédio.
PS: Atchim!

quarta-feira, julho 15, 2009

Seja breve...



Estou breve. Ando mais twittando que blogando ultimamente.
Em época de pouco tempo, serve como uma luva para me manter on line.
Logo-logo volto a postar no Sarau. Com mais delonga.
Por hora, encontre-me lá: http://twitter.com/amrarthur.

domingo, maio 17, 2009

E no mês das mães...



Conversación entre amigas


Nos juntamos para almorzar cuando mi amiga me comenta que ella y su pareja
están pensando en tener familia.

Estamos haciendo una encuesta, - me dice medio en broma. - ¿Crees que
deberíamos tener un bebé?

Te cambiará la vida, - le contesto intentando que mi voz suene neutral.
Sí, ya sé, - me dice, - ya no podremos dormir hasta tarde los fines de
semana, ya no tendremos vacaciones espontáneas...

Pero eso no era lo que yo pensaba. Miro a mi amiga intentando decidir qué
decirle. Quiero que ella sepa todo lo que no aprenderá en los cursos de
preparto, quiero que sepa que las marcas físicas que dejará el embarazo
sanarán, pero que convertirse en madre le dejará una marca emocional tan
profunda que la hará vulnerable para el resto de su vida.

Pienso en advertirle que nunca más leerá un periódico sin pensar "podría
haber sido MI hijo". Que cada vez que se entere de la caída de un avión, de
un incendio se sentirá perseguida. Que cuando vea fotos de niños
hambrientos, se preguntará si puede haber algo peor que ver a un hijo morir.

Miro sus uñas perfectamente arregladas y su ropa impecable y
pienso que sin importar lo sofisticada que sea, convertirse en madre la
reducirá al nivel tan primitivo de una osa protegiendo a su cría. Que una
llamada urgente: ¡Mamá!, la hará dejar caer un souffle o su mejor
cristalería sin pensarlo dos veces.

Siento que debería prevenirla que ya no importarán los años que haya
invertido en su carrera, que su profesión pasará a segundo plano por la
maternidad.
Que podrá arreglar para que su hijo esté bien cuidado mientras
trabaja, pero un día, entrando a una importante junta de negocios, creerá
oler el dulce aroma de su bebé, y que deberá utilizar cada milímetro de
autodisciplina para no salir corriendo a su casa, sólo para asegurarse que
su bebé está bien.

Quiero que mi amiga sepa que las decisiones de todos los días ya no serán
una rutina. Que el deseo de un niño de 5 años de entrar al baño de hombres
en Mc Donald's se convertirá en un dilema mayor. Que en ese momento, entre
el ruido a bandejas y los gritos de los niños, sopesará importantes
argumentos acerca de la limitación de la independencia de su pequeño y la
posibilidad de que un depravado se pueda esconder en ese baño al que ella no
podrá entrar. Que sin importar lo decidida que sea en la oficina,
cuestionará todas las decisiones que tome con respecto a su hijo.

Mirando a mi atractiva amiga, quiero asegurarle que aunque pierda los kilos
de más que le deje el embarazo, jamás se sentirá igual acerca de sí misma.
Que su vida, tan importante ahora, pasará a segundo plano cuando tenga a su
hijo. Que no dudaría en dar la vida por él sin meditarlo un instante, sin
embargo deseará vivir más años, no para cumplir sus propios sueños, sino
para ver a su hijo cumplir los suyos. Quiero explicarle que la cicatriz de
la cesárea y las estrías se convertirán en medallas de honor.

La relación de mi amiga con su marido cambiará, pero no de la manera que
ella cree. Quisiera que ella entendiera cuanto más se puede amar a un hombre
que se levanta por las noches a acunar a su hijo y que siempre está
dispuesto a jugar con él. Creo que debería saber que se enamorará de él otra
vez, por razones que ahora encontraría muy poco románticas.

Quisiera que mi amiga pudiera saber lo identificada que se va a sentir con
otras mujeres que a través de la historia han intentado detener una guerra,
los prejuicios o choferes alcoholizados. Quisiera que entendiera porque yo
puedo ser muy racional acerca de muchos temas, pero me vuelvo temporalmente
irracional cuando discuto el peligro que significa una guerra nuclear en el
futuro de mis hijos.

Quisiera describirle a mi amiga la exaltación de ver a su hijo aprender a
andar en bicicleta. Quisiera poder reproducirle esa risa contagiosa que
escapa del alma del bebé cuando toca la suave piel de un gato o un perro por
primera vez. Quisiera que saboreara esa felicidad al abrazarlo que es tan
real, que duele. La mirada intrigada de mi amiga me hace comprender que los
ojos se me han llenado de lágrimas.

Nunca te arrepentirás, - le digo al fin, tomándole la mano y ofrezco una
plegaria silenciosa por ella, y por mí, y por todas aquellas mujeres
meramente mortales que se enfrentan a los tropiezos de la maravillosa
experiencia llamada maternidad.


Autor desconhecido. 

Publicado  em espanhol como recebido da professora e amiga Valéria Dominato. 

Gracias! Me gustó muchísimo!

terça-feira, abril 21, 2009

Merece um post

Feriadão... 
Uma linda tarde de sol...
Amigos...
Família...
Natureza...
Comida booooa...
Bom curtir um dia todinho num lugar novo, com gente querida (e animada!) por perto. E chegar no fim do dia com aquele cansaço bom. Assim foi o passeio de hoje à Fazenda Santa Maria, no Monjolinho aqui em São Carlos, SP. Boa pedida da Cassandra, prima-amiga que decididamente sabe fazer um dia virar um festa. Valeu! 


Os grandões Ivan e Marcelo com os pequenos Théo e Pedro.

Théo e eu na entrada da casa grande da fazenda onde hoje funciona um museu.
Théo no gramado em frente à casa grande, feliz da vida com tanto espaço pra correr.
Juliana e Malu, no restaurante rústico da fazenda.
Cassandra moendo o café para tomarmos depois do almoço.





domingo, abril 05, 2009

Girando o caleidoscópio



Certa vez disse a um amor de verão, titubiante pela expectativa da curta duração do romance: "Vale pelos momentos que teremos para lembrar pelo resto de nossos vidas." Isso foi ha dez anos (putz!), logo a recordação ficou e posso dizer que lembro com carinho e satisfeita desta passagem de minha vida.

Nesta semana meu filhote conheceu o mar. Entenderam-se muitíssimo bem! Quanta alegria do Théo ao ver aquele montão de areia e de água para ser explorado... Mais um momento para a lista das doces memórias. E esse certamente vai para o topo dela.


PS: O título vai em agradecimento à Udi pela citação no Prozac Café. Merci, mon amie.

terça-feira, março 10, 2009

Dieta Fácil




Fazer dieta é muito fácil. 
É só cortar o açúcar,  o chocolate, as frituras, as massas, os molhos, as bebidas alcoólicas, os pães, as sobremesas, os biscoitos...
... e os pulsos.

PS: Post dedicado à querida Valéria Dominato ("A barriga deve ficar uma rÔcha!", com seu sotaque espanhol...), minha professora de Pilates, e à Dra. Marlene Maeda ("Combinado?", com seu equilíbrio oriental), minha nutricionista. Depois dos 30, meu bem, a gente tem que se cuidar... 
Ah! E também à amiga Pilar Valdivieso que me enviou este textinho por e-mail.

segunda-feira, março 02, 2009

Publicidade: um bem necessário

Blogs são espaços nos quais manifestamos sentimentos e opiniões sobre assuntos ora prosaicos, ora polêmicos. Neste post, vou logo avisando: caminho em terreno minado.

Tenho lido com alguma freqüência notas no Meio e Mensagem Online sobre os trabalhos de algumas organizações cuja principal bandeira é a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes no que diz respeito às relações de consumo. Em outras palavras, pregam ações contra tudo que possa levar os pequenos e os púberes ao consumo excessivo, ao dito consumismo. Notícia publicada esta semana no site diz que uma destas organizações, a Instituição ALANA, apresentou denúncia ao Ministério Público contra a Maurício de Souza Produções pedindo o fim da publicidade nas revistas em quadrinhos.

Em primeiríssimo lugar, respeito e creio serem necessárias e saudáveis iniciativas “fiscalizadoras” para evitar excessos, manter e incentivar o debate sobre estas e outras questões. Mas...  Manifestações que pregam soluções sem consenso, sem meio termo, e em certa medida ignorando parte dos fatos, sempre me soam utópicas, descoladas da realidade. E, desde o me ponto de vista, tendem a ser ineficazes.

Sobre este assunto em particular e antes que as pedras sejam atiradas, parece sensato avaliar em que medida se participa e se depende desta sociedade que tem o consumo como uma de suas principais forças motrizes.

Fato é que grande parte da cultura que fruímos é patrocinada pela publicidade. No caso dos quadrinhos da Turma da Mônica - que tanto incentivamos nossos pequenos a lerem como um primeiro e prazeroso contato com o fascinante mundo da leitura... - certamente só preço de banca não “paga” o trabalho e os insumos empregados para colocá-los em circulação. E isso acontece com grande parte dos conteúdos de informação e entretenimento gerados mundo afora. São no fim das contas patrocinados pela publicidade.

Como publicitária, acredito que a publicidade tem sim poder de influenciar (não de determinar!) condutas de consumo. Nas aulas que leciono no curso de graduação em Publicidade e Propaganda da Unicep, procuro sempre trocar figurinhas com meus alunos, provocando-os a pensar sobre a importância de exercermos nossa profissão em suas várias frentes e facetas de forma ética e técnica, em resumo, de fazer a boa publicidade que informa, envolve e diverte, ignorando o rótulo de “malvados, cruéis e insensíveis” que muitas vezes recebemos.

Para concluir, a experiência tem mostrado que mais proveitoso e adequado sempre acaba sendo quando os anunciantes, os publicitários e as organizações que se prestam às críticas trabalham em conjunto, buscando um ponto de equilíbrio. No caso em questão e desde o meu ponto de vista, mais eficiente é educar para o consumo responsável, valorizar a boa publicidade, premiar veículos de comunicação que mantêm políticas comerciais atentas e restritivas a abusos de qualquer natureza. Em resumo, manter o diálogo. Pois, é conversando que a gente se entende!

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

Mostre a língua para a crise

Recebi este texto de meu pai, via e-mail. Como ele não é lá de enviar qualquer coisa, senti que valia a pena ler. Uma interessante leitura do velho Einstein sobre a crise, mais uma vez provando que na vida quase tudo é relativo.


A crise segundo Einstein

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein